quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dói mesmo

Hoje, na volta da faculdade, estava tranquilamente olhando o mundo através da janela do ônibus (poético, não?) quando uma frase chamou minha atenção. Modestamente colocada num parachoque de caminhão, em letras pequenas e brancas em fundo preto, estava a sequência de caracteres que poderia ter provocado uma crise de riso, mas provocou mesmo foi um susto. Ei-la:


PAI HÁ SAUDADE DOE D+


Era isso. Desse jeito. "PAI HÁ SAUDADE DOE D+". Fiquei o resto do caminho pensando nos possíveis significados daquela sequência de caracteres (recuso-me a chamar isso de frase).

Uma coisa é certa: faltou pontuação. Não me pergunte qual, mas que faltou, faltou. Outra coisa certa é que o final é uma campanha para doação de sangue.

...

Ah, peraí, não existe sangue D positivo, né? Xi, então nem isso eu consegui entender.

...

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É, não dá. Não dá pra entender o que levou este cidadão a escrever isso. Até porque, se ele quis dizer que a saudade do pai causa dor nele, dor maior deve sentir o pai ao ler a pérola que o herdeiro escreveu.

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